quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Wandering minds are unhappy minds

Pessoal, duas novidades.
Coloquei um novo vídeo (aqui em cima) muito bom do Ivan sobre a falsa identificação. Sobre isso, alguns tesouros (Astavakra Samhita): “Know that which has form to be unreal and the formless to be permanent... the world appears from the ignorance of the self and disappears with the knowledge of the self”.
Hoje recebi um e-mail (obrigado Capocchi!) com o link para um artigo muito divertido e instrutivo até para o mais cabeça-dura (segue link: http://tiny.cc/f8hds ). Trata-se de artigo da Scientific American relatando experiemento recém realizado por dois psicólogos para estudar a natureza da felicidade. Criaram um aplicativo para o Iphone que tocava aleatoriamente durante o dia e perguntava se a pessoa estava feliz, e se estava concentrada no que fazia ou pensando em outra coisa. O resultado (surpresa!) é que as pessoas ficam mais felizes quando concentradas no que fazem, e não quando fazem uma coisa e pensam em outra (ainda que a outra seja um ‘pensamento feliz’).
No artigo ainda há uma estimativa de que em mais de 50% das vezes as pessoas não estão naquilo que fazem; dadas as condições do experimento e minha própria experiência eu diria que este número é mais próximo de 95%.
O único “erro” do artigo é concluir que devemos “pensar no que estamos fazendo”; não! Devemos estar presentes no que fazemos, o que exclui o pensar sobre o que fazemos. Simplesmente fazer, estar, ser, e não pensar sobre fazer, pensar sobre estar, pensar sobre ser. A nossa mente ocidental não se cansa de pregar o pensamento...
Agora já tenho um artigo científico para convencer os céticos, ou pelo menos criar uma dúvida pertinente. Como se dois psicólogos fossem mais relevantes que cinco mil anos de filosofia e prática (rsrsrs). De todo modo é mais uma porta de entrada do mortal vírus advaita.


abraços
marcos

Um comentário:

Edu Capocchi disse...

Imagine as consequências de longo prazo para a moçada da Geração Y, permanentes multitaskers...